segunda-feira, 19 de maio de 2008


Show marcado pras 18h30. Chego a que horas? Às 18h35. Quem está lá? Dois seguranças, mas apenas um estava fardado. O local do iê-iê-iê ainda estava fechado. Até pensei em ir a outro lugar, mas promessas a dois amigos do peito me prenderam ali. Ligo pra Lidia, pra meu primo, pra Emerson e nada de as horas passarem.

Só que, no meio do nada, eis que surge uma guria desconhecida. Cabelos lisos, em forma de duas tranças, sainha jeans, blusinha verde, sandálias e bolsinha pink (o excesso de diminutivo é pra ilustrar a doçura que ela é - ou parece ser, visto que é desconhecida). Fisicamente falando, ela é o oposto de mim, quando criança. Mas, mesmo assim, não consegui evitar que as poucas imagens dos tempos de criança que ainda estão guardadas na minha memória viessem à tona.

Algumas lembranças são agradáveis, outras nem tanto. Mas algo chamou minha atenção: os sonhos que eu tinha na época são semelhantes aos que insisto em alimentar hoje em dia. Bom sinal? Não sei, sinceramente... tenho duas opções: ou eu era uma criança madura ou sou uma adulta infantil. Mas isso não importa... O que vale mesmo aqui é o fato de que, entre as várias opções doces, salgadas e coloridas que a tiazinha da barraca oferecia, a guria desconhecida escolheu uma Bokus salgada. Ai que inveja dela!

2 comentários:

Cla disse...

E por que tu nao comprou uma bokus tb? hehehe
=*

André Macedo disse...

Gozado,

Eu tive um aluno de segunda série que era a minha cara (nem venha falar em DNA), mas não só isso, gostava das mesmas brincadeiras, tinha a mesma forma desajeitada de pegar na bola de gude...
E eu me via naquele gurí. estas coisas são interessantes é como um cíclo..
Mas, como bem disse a Clarissa E por que tu nao comprou uma bokus tb?