sábado, 19 de julho de 2008

fechado...

... por tempo indeterminado!

afinal de que serve um blog se a pessoa não o atualiza?!
mesmo assim, obrigada a quem passou por aqui. e pode ter certeza de que fuçá-lo(a)-ei muitas vezes ainda! hehehehe

=P

terça-feira, 1 de julho de 2008

Poucas horas após o último post, a vida voltou a ser o que era. E o pior de tudo é que eu realmente acreditava que as coisas seriam diferentes, mas, mais uma vez, estava enganada. Tudo bem, acontece, a vida é assim mesmo, cheia de altos e baixos, de alegrias e tristezas, companhia e solidão. E passa, claro que passa... mas eu realmente acreditava que as coisas seriam diferentes...



Há de sentir muita saudade
Beijo bala de hortelã
Do abraço exposto na cidade
Longas horas das manhãs


Há de lembrar dos fins de tarde
Em céu laranja o adeus do sol
E do sabor do chocolate
Em noites frias luva e lã


Do tempo tido como eterno no início da paixão
Pra sempre, sempre repetido nos sussurros do amor
Do sorvete dividido nas calçadas de verão
E dos segredos prometidos no primeiro réveillon


Deixa a vida lhe trazer recordações


Fino Coletivo, "Hortelã"











sábado, 28 de junho de 2008

E as férias chegam ao fim...

Após quase 10 dias em Campina Grande, o meu tão sonhado descanso está chegando ao fim, tenho apenas alguns poucos momentos aqui. E se eles forem tão fantásticos como os que passaram, estarei mais do que feliz. Conheci pessoas muito legais, fofas, amigas, e junto delas ficará a lembrança de dias divertidos e significantes, cheios de novidades e imprevistos, sustos e alegrias...
Para ele, uma musiquinha chiclete que me deixa mais abestalhada do que o normal, por retratar, quase com todas as letras, o tal encontro:

Já tá fazendo parte da minha vida
Já entra lá em casa quando bem quer
Deita, dorme e sonha na minha cama
Me beija, me abraça e me ama
Bem cedinho faz o meu café

Também já faço parte da sua vida
Lhe entreguei a chave do meu coração
Também com tanto beijo, com tanto carinho
Estou vivendo agora feito passarinho
Comendo na palma da tua mão

Você chegou na hora em que eu mais precisava
Assoprou a minha brasa, acendeu o meu viver
Pediu apenas meu amor e eu disse 'Tome!'
Sem querer juntou a fome com a vontade de comer

Geraldinho Lins, "Parte da minha vida"





Obrigada a todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para o São João mais perfeito de todos os tempos! ;)
hehehehehehe

quarta-feira, 18 de junho de 2008

De onde e quando menos se espera, as oportunidades surgem. E elas vêm pra te mostrar que não há nada melhor do que um dia após o outro (e uma noite no meio, pra quebrar a rotina - como diria minha mãe). Talvez os planos que fiz precisem ser modificados, mas não tem problema.

Carro na frente dos bois? Não mais. Um minuto de cada vez.



Eu vou tentar ser bem mais competente
na escolha da próxima paixão,
meu bem
(...)
Eu quero alguém bem melhor e mais bonito
Alguém que nem você eu não preciso

Vanessa da Mata, "Não chore, homem"




=*

terça-feira, 10 de junho de 2008



Eu não caço o amor.

Nem espero por ele.

O amor me espera do outro lado da rua.

Ou da vida.



Daniel Ramalho
(http://olhosdecaoazul.blogspot.com)

segunda-feira, 9 de junho de 2008


ócio total até o fim do mês.

música, festas, amigos, paqueras, drinks, pagações, cantadas, foras, risos, lágrimas, chuva, sol, frio, calor, fumaça, telefone, mensagens, scraps, comentários, toques.

se estou aqui, preciso aproveitar a oportunidade que me foi dada e mantida até segunda ordem.
e essa é (quase) a vida que eu pedi aos deuses.
;)

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Papo de MSN

- Como você tá, hein?

- Respirando fundo. Levantando o rosto, aos poucos. Percebendo que algumas pessoas não merecem tanta dedicação. Tendo vontade de rir... na verdade, vontade de dar uma gargalhada do lindo papel que assumi, uma verdadeira pagação de mico (o que era de se esperar, visto que fatos como esse já viraram rotina na minha vida).

- Comequié?

- Longa história...

- Hmmm...

- Lembra aquele carinha? Aquele que parecia ser uma coisa, mas acabou sendo outra? Então... cansei.

- No creo! Me colore que tô bege!

- hehehehe Foi, pô. Mas não cansei dele, cansei de mim. De viajar na maionese. De criar coisas que não podem acontecer. De me contentar com migalhas, saca? Ele é ótimo, é um fofo, tenho muito a aprender com aquele ser (lindo, diga-se de passagem hehehehe)... Se depender de mim, teremos contato por um bom tempo ainda. Mas tá na hora de parar com o mimimi, né?

- Tô emocionado, sabia? =~~~

- Own. Valeu! Tô pronta pra próxima tapa na cara. Ou pro próximo beijo. O que vier é lucro.

- Isso aí, girrrl!

- Tô desvirando o ovo... arrÁ!!! =D

sábado, 31 de maio de 2008

de ovo virado

Há certas ocasiões em que você tenta ser indiferente com aquilo que te incomoda. Você até consegue por uma, duas, cinco vezes. Mas aí parece que o mundo conspira contra, e apenas um grãozinho de areia adicionado a todos os sapos que você engoliu é capaz de deixar tudo à flor da pele. Você fica sensível, pensativo, agoniado, com vontade de gritar, de esculhambar, na verdade. Mas não adianta, porque isso vai acontecer de novo na sua vida, e o pior, acontece com tanta frequência que acaba virando rotina.

















Odeio convenções.






















E sonhos.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Conversas em lata


Conversas em lata
Sonhos em conserva
Um bom emprego

Tive um dia duro
Mas o futuro me reserva
Mais sossego

Não fui a encruzilhadas
Nem vendi minh'alma
Mas parece

Não vá ficar louco
Com um pouco mais de calma
Acontece

Guarda essa alegria pra amanhã
Quando será minha vez

Não vem me dizer agora
"o jogo acabou, e a vida demora a voltar ao que era"
Quer saber? Ainda vou jogar tudo pro alto.

Coleciono promessas.

Mauro Motoki / Habacuque Lima (Ludov)

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Soneto XVII, Pablo Neruda

Por incrível que pareça, só ontem vim assistir ao filme "Patch Adams", e só o fiz porque minha coluna não permitiu que eu ficasse no computador, como de costume. Cama nem pensar, ainda tenho bom senso, nada de ver novela das 7. Então vamos recorrer à sétima arte.
Meu amiiiiiiiiiiigo, que filme é esse, hein? A interpretação de Robin Williams, apesar de suas gracinhas por vezes não engraçadas, é sincera, comove de verdade. Foram tantas citações lindas que será preciso que eu reveja o filme algumas vezes pra poder anotá-las (uebaaa). Mas o que me chamou a atenção foi este soneto que ele lê para a moça da foto abaixo, Carin. Vejam só (resolvi postar em espanhol para ser fiel ao poeta, já que algumas traduções que encontrei mereciam, no mínimo, o adjetivo 'toscas'):




No te amo como si fueras rosa de sal, topacio
o flecha de claveles que propagan el fuego:
te amo como se aman ciertas cosas oscuras,
secretamente, entre la sombra y el alma.


Te amo como la planta que no florece y lleva
dentro de sí, escondida, la luz de aquellas flores,
y gracias a tu amor vive oscuro en mi cuerpo
el apretado aroma que ascendió de la tierra.


Te amo sin saber cómo, ni cuándo, ni de dónde,
te amo directamente sin problemas ni orgullo:
así te amo porque no sé amar de otra manera,


sino así de este modo en que no soy ni eres,
tan cerca que tu mano sobre mi pecho es mía,
tan cerca que se cierran tus ojos con mi sueño.

segunda-feira, 19 de maio de 2008


Show marcado pras 18h30. Chego a que horas? Às 18h35. Quem está lá? Dois seguranças, mas apenas um estava fardado. O local do iê-iê-iê ainda estava fechado. Até pensei em ir a outro lugar, mas promessas a dois amigos do peito me prenderam ali. Ligo pra Lidia, pra meu primo, pra Emerson e nada de as horas passarem.

Só que, no meio do nada, eis que surge uma guria desconhecida. Cabelos lisos, em forma de duas tranças, sainha jeans, blusinha verde, sandálias e bolsinha pink (o excesso de diminutivo é pra ilustrar a doçura que ela é - ou parece ser, visto que é desconhecida). Fisicamente falando, ela é o oposto de mim, quando criança. Mas, mesmo assim, não consegui evitar que as poucas imagens dos tempos de criança que ainda estão guardadas na minha memória viessem à tona.

Algumas lembranças são agradáveis, outras nem tanto. Mas algo chamou minha atenção: os sonhos que eu tinha na época são semelhantes aos que insisto em alimentar hoje em dia. Bom sinal? Não sei, sinceramente... tenho duas opções: ou eu era uma criança madura ou sou uma adulta infantil. Mas isso não importa... O que vale mesmo aqui é o fato de que, entre as várias opções doces, salgadas e coloridas que a tiazinha da barraca oferecia, a guria desconhecida escolheu uma Bokus salgada. Ai que inveja dela!

sábado, 17 de maio de 2008

Lau Siqueira

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Lau Siqueira

segunda-feira, 12 de maio de 2008


And I wanna be there when you're
Coming down
And I wanna be there when you hit the ground

So don't go away, say what you say
But say that you'll stay
Forever and a day... in the time of my life
Cos I need more time, yes I need more time
Just to make things right

(musiquinha chiclete... mas daqueles chicletes bem baratinhos que, quando colam, não saem por nada nesse mundo...)

domingo, 11 de maio de 2008

Obrigada a todos, por tudo...


Bem, eu não poderia deixar de agradecer a todos os amigos que estiveram comigo nesse momento difícil de minha vida.

Sávio, Keyla, Isabella, Cris, Clarissa, Lidia, Bebum (vulgo Igor), Emerson, Eiji, Jansen, Thiago, Dryka, Roberto, Clara, Rafa, César, Wagner, Diana, Greici, Mauri, Bella, Carol, Niaranjan, Luciana, Amador, Martinho, Roberta, Karlos, Janine, Tibério, Gualberto, Victor, Marcinho, Anselmo e tantos outros que, graças à minha péssima memória, não consigo lembrar.

Uma coisa que aprendi com a experiência de perder meu pai é que a ajuda vem de onde você menos espera. Aqueles que você considerava apenas colegas de farra se mostram extremamente tocados com sua dor. E alguns que você acreditava que estariam por perto nos piores momentos de sua vida, não te dão a menor atenção.

Muito obrigada a todos que me desejaram força, paz, perseverança, coragem. A todos que acreditam em mim. A todos que me querem bem, a todos a quem eu quero bem. Está comprovado o que eu duvidava: minha vida sem vocês, meus amigos, seria muito triste.

E o caminho segue, certo? Com vocês ao meu lado, tudo será mais fácil, tenho certeza disso...

Um grande beijo e aquele abraço super apertado.

=)

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Tudo colado

Aldenor, Igor, Larissa e Isabella

Colação de Grau.
Tudo incompleto, mas terminado.
Obrigada a essa galerinha que deixou minha noite um pouco mais divertida.
Os dias têm sido longos e tristes, e os sentimentos, confusos... Mas o tempo, que dizem ser o senhor de tudo, dará um jeito. Ou não.

domingo, 4 de maio de 2008

The End

Letras 2007.2 - UFPB



Tudo começou em 2003. A expectativa criada acerca de uma nova escolha era maior do que o medo de dar tudo errado mais uma vez. Gente de todas as idades e classes sociais, professores excelentes, outros nem tanto, inúmeras apostilas que de nada serviram, a não ser para as mais temidas provas (que bem sabemos não provam nada).

Os semestres foram passando, e a realidade aparecia cada vez mais. "Não é bem o que eu esperava, mas vamos continuar, vai que muda, nunca se sabe...". Confesso que ir até o fim foi, no mínimo, estressante. As poucas aulas interessantes que eu tinha acabaram no 6º período, depois disso foi só mimimi e muita paciência pra não ser reprovada por falta, mas eu ainda acreditava que, quando fosse para a prática de ensino, a situação mudaria. É, realmente mudou, mas para pior. É triste você chegar à conclusão de que tudo aquilo que você desejava provavelmente não faz sentido, porque ninguém está interessado em te dar uma chance real pra você mostrar o quão competente (ou não) você é...

Bem, mas na base da indiferença, minha e dos meus alunos dos estágios, consegui terminar. Sensação de dever cumprido, não importa se da melhor ou da pior maneira possível. Eu cumpri e pronto.

=]

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Passagem das Horas



Trago dentro do meu coração,
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,
Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,
Ou de tombadilhos, sonhando,
E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero.

(...)

Seja o que for, era melhor não ter nascido,
Porque, de tão interessante que é a todos os momentos,
A vida chega a doer, a enjoar, a cortar, a roçar, a ranger,
A dar vontade de dar gritos, de dar pulos, de ficar no chão, de sair
Para fora de todas as casas, de todas as lógicas e todas as sacadas,
E ir ser selvagem para a morte entre árvores e esquecimentos,
Entre tombos, e perigos e ausência de amanhãs,
E tudo isto devia ser qualquer outra coisa mais parecida com o que eu penso,
Com o que eu penso ou sinto, que eu nem sei qual é, ó vida.

Cruzo os braços sobre a mesa, ponho a cabeça sobre os braços,
É preciso querer chorar, mas não sei ir buscar as lágrimas...
Por mais que me esforce por ter uma grande pena de mim, não choro,
Tenho a alma rachada sob o indicador curvo que lhe toca...
Que há de ser de mim? Que há de ser de mim?

Álvaro de Campos

(para texto na íntegra, acesse http://www.secrel.com.br/jpoesia/facam07.html)

quinta-feira, 1 de maio de 2008

tryin' not to fall (in)



A vida é engraçada. Muda tão rapidamente.
Você tá lá, na sua. De repente, "tchum", lascou-se (entenda-se por esse "lascou-se" uma doença, uma vitória, uma decepção, uma ilusão... qualquer coisa). Aí você começa a pensar sobre o motivo de tudo isso. Chegou a uma conclusão? Não, pelo menos na maioria das vezes isso não acontece. Pensa, repensa, calcula, inventa, supõe, remói... e nada adianta. Sem escolha, você acaba engolindo tudo e seguindo como se nada tivesse acontecido, porque assim as coisas se tornam mais fáceis.
Eu, hein...

quarta-feira, 30 de abril de 2008

"eu fico louco, eu fica bem assim..."

o buraco do espelho está fechado
agora eu tenho que ficar aqui
com um olho aberto, outro acordado
no lado de lá onde eu caí

pro lado de cá não tem acesso
mesmo que me chamem pelo nome
mesmo que admitam meu regresso
toda vez que eu vou a porta some

a janela some na parede
a palavra água se dissolve
na palavra sede, a boca cede
antes de falar, e não se ouve

já tentei dormir a noite inteira
quatro, cinco, seis da madrugada
vou ficar ali nessa cadeira
uma orelha alerta, outra ligada

o burado do espelho está fechado
agora eu tenho que ficar agora
fui pelo abandono abandonado
aqui dentro do lado de fora

Arnaldo Antunes

"I thought that love would last forever: I was wrong."



Stop all the clocks, cut off the telephone,
Prevent the dog from barking with a juicy bone,
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.

Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message He Is Dead,
Put crepe bows round the white necks of the public doves,
Let the traffic policemen wear black cotton gloves.

He was my North, my South, my East and West,
My working week and my Sunday rest,
My noon, my midnught, my talk, my song;
I thought that love would last forever: I was wrong.

The stars are not wanted now: put out every one;
Pack up the moon and dismantle the sun;
Pour away the ocean and sweep up the wood.
For nothing now can ever come to any good.

W. H. Auden

hello, stranger

it's just me, baby

Não sei escrever poemas, contos, crônicas ou qualquer tipo de texto que possa tocar alma de alguém.
Não sei cantar, não sei dançar, não sei costurar (apenas arrisco uns bordados em ponto cruz, coisa besta), não sei cozinhar (mas sobremesa eu sei fazer direitinho).
Bem, não sei muita coisa. Aí vem você e me pergunta "E o que você veio fazer aqui?", e eu te respondo "Vim perturbar, que é o que eu faço muito bem, por sinal.".
Esta sou eu: Marla Miná, 25 anos, sonhadora, realista, infantil, madura, insegura, confiante, simples, complicada, legal, chata pra caramba, relax, abusada. Um paradoxo à procura de algo que faça a vida ter um pouco mais de sentido.
Sejam bem-vindos ao meu mundinho!

=*

terça-feira, 29 de abril de 2008

poema


há algo que nunca
foi dito.
há em mim esta
colisão, este atrito!...
no meio da
multidão eu te grito...
enquanto o silêncio
invade minha boca
e insana eu te
peço que me beije.


Sílvia Oliveira (poeta potiguara)